As áreas de Treinamento e Educação Corporativa frequentemente se confrontam com um desafio chamado “métricas”. Como mensurar a aprendizagem em um contexto tão dinâmico como o atual?
Em nossas reflexões, entendemos que, em primeiro lugar, é preciso entender o que se quer medir. Estamos acostumados a medir o que entregamos, mas e se não precisamos mais entregar o que entregávamos no passado?
Antes, a área de Treinamento oferecia capacitação para que os colaboradores estivessem aptos a realizar as atividades relacionadas à sua função na empresa. Agora, nos conscientizamos que nosso papel é muito mais estimular nossos colaboradores a buscar sua aprendizagem, assumir o protagonismo de sua carreira, ser a figura principal de seu processo de desenvolvimento e aprendizagem.
Além disso, em um mundo pós-globalizado no qual as informações estão por aí, disponíveis, será que o aprendizado profissional foi realmente fruto de uma ação específica de treinamento? Ou surgiu em outro contexto?
Chegamos novamente em uma questão basal:
- Usamos métricas antigas para situações novas…
Nosso dilema está, então, no seguinte fato: precisamos entender o valor do trabalho da área de Educação Corporativa. Mas como fazer?
É evidente que horas de treinamento, avaliação de reação ou avaliação de aprendizagem continuam importantes como avaliadores de treinamento, mas não será que se relacionam com o resultado do processo?
São várias as questões e as provocações, mas podemos oferecer uma pista para a busca de respostas: entendemos que essas métricas deveriam ser um processo de construção conjunta com as áreas de negócio, que respondem pelos principais indicadores da Companhia.
E você? O que pensa sobre isso?