Nos últimos tempos, percebemos mudanças na estrutura da sociedade que se refletem em alterações na estrutura das organizações, que definitivamente deixaram de lado um modelo industrial para passar a um modelo baseado em informações, com uma estrutura mais enxuta e bastante diferenciada da anterior.
Deste novo tipo de organização surge um novo tipo de profissional, reflexo do indivíduo que passa a se fazer presente na sociedade contemporânea. Esse novo indivíduo já não se constrói como profissional de forma isolada. Ao contrário, ele é fruto de uma sociedade que agora se organiza em rede, devendo, portanto, construir-se a partir de interações com seus pares.
Considerando este novo perfil, é necessário que as organizações estejam atentas as novas forma de demandar, formar, remunerar e cuidar de seu pessoal, visando garantir a sua própria sobrevivência.
O processo de desenvolvimento de pessoal vem mostrando sua relevância neste cenário. Profissionais precisam estar cada vez mais preparados para contribuir de forma efetiva para sua organização e as organizações estão, por sua vez, mais preocupadas com o desempenho de seus colaboradores. Frente a este cenário, programas de desenvolvimento de pessoal vêm se expandindo nas empresas aumentando, assim, a formação dos profissionais e sua preparação para um mercado tão competitivo.
Embora a importância e a necessidade de investimento nesta área já seja consenso, nem sempre esta formação é focada nas necessidades do negócio. Além disso, é comum encontrarmos bons profissionais alocados em áreas que não são de sua competência, o que traz frustração ao indivíduo e gera prejuízos à organização.
Torna-se, então, fundamental alocar pessoas certas nos lugares certos, além de trabalhar a formação profissional com vistas ao negócio da companhia. O principal objetivo passa a ser dispor de profissionais para aumentar o valor da empresa e melhorar seu desempenho.