Qual o papel de uma consultoria na área de Educação Corporativa?

Atividades relacionadas a treinamento e desenvolvimento de pessoas sempre existiram nas organizações. Entretanto, o impacto dos resultados trazidos por estas atividades tem aumentado na mesma ordem de grandeza em que aumentam a quantidade de informações e as exigências de formação profissional para lidar com tarefas cada vez mais complexas.

A segunda metade do século XIX viu a área de treinamento como aquela que deveria ‘ensinar’ os trabalhadores a executarem cada um dos passos necessários para que a atividade produtiva acontecesse. Naquele momento, a quantidade de atividades operacionais era enorme e, por isso, o treinamento limitava-se a capacitar o funcionário a dar conta de uma determinada atividade.

Com o advento da rede mundial de computadores, a quantidade de informações circulante cresceu exponencialmente. Some-se a isso, o avanço das tecnologias em geral, que retiraram do homem boa parte das atividades operacionais. Com isso, a complexidade das atividades que passaram a ser executadas aumentou.

No Brasil, a universalização do ensino básico demorou a acontecer. Ela só foi definida como uma obrigação legal a partir de 1996, com a sanção da Lei 9.394/1996. Isto significa que, naquele final de século, aumentavam as exigências de formação do trabalhador em um cenário no qual nem o ensino básico estava disponível para todos.

A partir deste momento, as organizações compreenderam que não bastava possuir processos de treinamento que ensinassem o empregado a executar uma determinada atividade. Era preciso investir em sua formação pessoal. Também perceberam que o impacto deste investimento não se limitaria ao retorno para as organizações, mas para toda a sociedade.

A partir de então, começou-se a falar não mais em treinamento ou desenvolvimento de pessoas, mas em educação corporativa. Ou seja, as empresas passaram a estruturar programas educacionais complexos, que não lidavam apenas com o conhecimento específico de suas atividades, mas também incluíam questões de cunho formacional.

As consultorias na área educacional começam a surgir neste contexto. Sua especialização em processos de estruturação de programas e cursos, na organização de materiais didáticos, na construção de processos de avaliação e recuperação de aprendizagem vieram complementar a estrutura administrativa e de gestão das unidades de recursos humanos.

Frequentemente, as organizações conhecem em detalhes seus desafios e suas necessidades na área de capacitação de pessoal. No entanto, a conversão desta necessidade em uma atividade que desenvolva competências em seus trabalhadores e contribua para a gestão do conhecimento carece de um conhecimento especializado. Isso porque uma necessidade pode se tornar um curso presencial, mas também cursos a distância, vídeos instrucionais, comunidades de prática, capacitação on the job, manuais, roteiros, etc. Ou seja, são inúmeras as possibilidades.

Além disso, as consultorias educacionais costumam contar com diversos perfis profissionais para atender às diversas necessidades de um projeto, tais como pedagogos, linguistas, designers, coordenadores educacionais, dentre outros.

E você?

Já parou para pensar nos benefícios de contar com uma consultoria na área de educação?

Publicado em: 10 de janeiro de 2019 por