As competências são necessariamente associadas à organização e aos indivíduos. As competências associadas à organização são entendidas como “competências organizacionais” e devem ser elaboradas em consonância com a visão, a missão, os valores e os objetivos estratégicos da empresa, sendo necessárias a compreensão do negócio, dos objetivos da empresa e das relações com o mercado. As competências associadas aos indivíduos são entendidas como “competências individuais” e devem ser elaboradas em consonância com as competências organizacionais. Fleury e Fleury (2004) definem competências individuais como conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes (isto é, conjunto de capacidades humanas) que justificam um alto desempenho, acreditando-se que os melhores desempenhos estão fundamentados na inteligência e na personalidade das pessoas. Em outras palavras, a competência é percebida como o estoque de recursos que o indivíduo detém.
As competências individuais são habitualmente divididas em:
1. Competências corporativas
São aquelas que garantem a identidade da empresa e devem estar presentes em todos os colaboradores.
2. Competências técnicas
São aquelas relacionadas ao desempenho de uma atividade específica. Estão vinculadas a um processo específico.
3. Competências comportamentais
São aquelas que aquela que demandam a mobilização de conhecimentos, habilidades e atitudes manifestando-se em comportamentos ligados diretamente a uma determinada situação.
Estes três tipos de competência devem estar em sintonia entre si e com o negócio, de modo que atendam as demandas da organização e apoiem a efetividade das entregas. Elas devem ser entendidas como referência para o desenvolvimento de pessoas porque ajudam a entender os aspectos nos quais a organização deve manter seu foco.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
FLEURY, M.T; FLEURY, A. Estratégias Empresariais e Formação de Competências. São Paulo: Atlas, 2006.